A história das mulheres na Indústria Gráfica

Se nos dias de hoje ainda discutimos sobre o papel da mulher em todas as áreas do mercado do trabalho, antigamente as mulheres eram marginalizadas em muitas áreas quando se tratava de exercer determinadas funções. 

No ramo da indústria gráfica, o papel das mulheres não era valorizado, e mesmo hoje em dia não é muito discutida a presença feminina no ramo até o século XIX.  

No blog da Quatrocor, vamos falar sobre as mulheres da indústria gráfica no passado!

 

O papel feminino na indústria gráfica até o século XIX 

 

Quando falamos da indústria gráfica, a verdade é que as mulheres fazem parte do processo desde antes da invenção da prensa móvel por Johanes Gutenberg. No entanto, não existem menções da participação delas nos campos da tipografia e dá impressão até o final do século XIX. 

A partir do século seguinte, já encontramos mais menções às mulheres nesse meio, que ainda era predominantemente masculino. No Brasil, podemos destacar Yara Bezerra de Menezes Fontenelle que fundou a Grafam com seu marido e assumiu a liderança dos negócios quando ficou viúva. 

 

Mulheres da Indústria Gráfica ao longo dos anos 

  • A partir de 1853, as mulheres começaram a ser contratadas pelas tipografias para furar as greves dos homens, por isso, elas eram mal vistas no meio;
  • Empresas como a Monotype Corporation contratavam mulheres para adequar as tipografias criadas por designers homens às regras de impressão de escritórios de desenho. Porém, não havia investimento em treinamentos, nem estímulos para mantê-las no emprego, pois acreditavam que elas logo se casariam e iriam embora;
  • Em 1968, a jornalista e formatadora de tipos Augusta Lewis criou o Women’s Typographic Union Nº 1 (Sindicato de Mulheres Tipógrafas Nº.1);
  • Em 1869, o The United Typographical Union (O Sindicato União Tipográfica) começou a aceitar mulheres como membros;
  • Em 1899, o Sindicato das Mulheres Tipógrafas é inaugurado na França, uma das líderes era a jornalista francesa Marguerite Durand;
  • Em 1910, o Sindicato das Mulheres Tipógrafas é reconhecido. 
  • No século XX, muitas empresas gráficas na Europa e nos Estados Unidos empregavam mulheres;
  • Beatriz Warde ficou conhecida como primeira dama da tipografia. No século XX, influenciou o design e a tipografia e foi editora de marketing da empresa britânica Monotype Corporation. Usava o pseudônimo de Paul Beaujon para tornar a publicação de seus escritos mais fácil. 

 

“A Produção de Livros pelo Lado Não Masculino”

A invisibilidade feminina no meio gráfico fez com que muitas mulheres, em grupo, passassem a produzir seu próprio material. Era uma forma de mostrar seu trabalho, fora do domínio dos homens da indústria gráfica. 

“A Produção de Livros pelo Lado Não Masculino” foi um desses materiais, um grupo de mulheres em São Francisco, Califórnia, o publicou em 1937. Participaram do projeto mais de 20 mulheres, todas elas trabalhavam com publicação, tipografia e produção gráfica, entre elas Edna Beilenson e Jene Bissel Grabhorn. 

As envolvidas contribuíram para o material através de textos, imagens e experimentos artísticos relacionados ao processo de impressão de livros e tipografia. 

Mulheres em destaque 

Atualmente, as mulheres têm ganhado cada vez mais papéis importantes e de liderança no mercado de trabalho. Na indústria gráfica  não é diferente, tanto na área de criação como de produção. 

Neste Dia Internacional da Mulher, a Quatrocor Gráfica e Editora fala sobre sua importância em nosso meio e registra aqui uma homenagem a todas elas. 

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