Como funciona o processo de impressão de livros?

Prensa de tipos móveis de 1811, em exposição em Munique, Alemanha

Chega a ser inimaginável pensar que os livros já precisaram ser escritos manualmente. Com a tecnologia de impressão, tudo ficou mais prático, rápido e acessível, ajudando a disseminar a leitura, e consequentemente, o conhecimento, pelo mundo. Mas, para isso, a impressão passou por uma longa evolução.

Antes da impressão, todo tipo de escrita era feita manualmente. Esta escrita era realizada em materiais nobres e difíceis de manusear como argila, papiro ou pergaminhos. O antecedente mais antigo de meio de impressão foram os rolos para selar, que começaram a ser usados na Babilônia. Foi por volta do século II, depois de Cristo, que surgiu o papel. Entretanto, mesmo com esta invenção, o processo de impressão ainda foi lento. Ainda que houvesse o papel, os livros eram raros pelo seu processo custoso, por todas as cópias serem feitas a mão, o que encarecia o produto.

Copiar um livro a mão chegava a ser um trabalho fenomenal, e levava tanto tempo que era uma tarefa destinada aos monges nos conventos, que passavam dias executando-as, em latim. A história da impressão sobre papel começou na China, no final do século II da era cristã. Os chineses sabiam fabricar papel, tinta e usar placas de mármore com o texto entalhado como matriz. Quatro séculos depois, o mármore foi trocado pelo bloco de madeira, um material mais fácil de ser trabalhado. Os textos impressos mais antigos que se têm conhecimento são orações budistas. Somente no fim do século XIV, se desenvolveram por ali a xilografia, impressão com matriz de madeira, e a metalografia, com matriz de metal.

Prensa manual de Gutemberg

A invenção que revolucionou a produção dos livros

Já no início do século XV, a Europa tinha conhecimento do papel, da tinta e da matriz. Faltava, então, um invento que unisse os três em um só equipamento. É aqui que entra uma revolução, pelas mãos de Johannes Gutenberg.

Gutenberg era um ourives acostumado a moldar metais, que, por volta de 1455, inventou a prensa de tipos móveis, também conhecida como Prensa de Gutenberg. Utilizando o método de tipografia, esta prensa móvel seria a primeira “impressora”, a máquina que mais se aproxima das utilizadas hoje em dia. Com esta inovação, Gutenberg ficou conhecido por ser o responsável pela invenção da imprensa.

Na impressão tipográfica, letras de chumbo, uma a uma, eram montadas em palavras, linhas e páginas, podendo ser substituídas quantas vezes fosse necessário – o que possibilitou a correção de erros e o reuso dos tipos. A forma com os “tipos” unidos era colocada sobre o suporte, recebia uma camada de tinta e, por cima, a folha de papel. A parte superior era depois movida para baixo, pressionando o papel contra os tipos.

A prensa Guttenberg representou uma verdadeira revolução na história do livro, proporcionando uma reprodução rápida e barata das obras. Durante vários séculos, a técnica de Gutenberg permaneceu praticamente inalterada. Foi somente no início do século XX, em 1904, que a técnica da litografia impulsionou o desenvolvimento da impressão Offset, que é utilizada até hoje.

A litografia consistia em utilizar tintas gordurosas para gravar letras em pedra polida, em que se pressionava o papel contra ela usando uma prensa, obtendo então a reprodução do texto. Com o passar do tempo a pedra foi substituída por placas de metal.

Sistema Offset: a tecnologia como aliada na impressão de livros

As impressoras offset trabalham com a escala CMYK, em que são gerados fotolitos com separação de cores, e em seguida, são queimadas as chapas. Em processos mais modernos, as chapas são geradas diretamente em modo CTP (computer-to-plate), gravadas direto por lasers, dispensando os fotolitos.

Após o tratamento das chapas, elas são colocadas nas impressoras, cada uma em sua respectiva bateria. Nas máquinas quatro cores (com quatro baterias), a impressão em policromia sai pronta. Já nas máquinas mono, é necessário passar o trabalho na máquina por quatro vezes, trocando chapas e tintas da escala CMYK.

Depois de serem colocadas, as chapas recebem suas respectivas tintas. Acontece, então, a repulsão entre a água e a tinta, que é a base de óleo mineral. Como estes componentes não se misturam, a tinta não se adere às partes sem a gravação da imagem. A água repulsa o óleo, fazendo com que apenas a tinta seja transferida para a banqueta de borracha, que então transfere a imagem para o papel. Como a banqueta é de borracha, ela é prensada de forma cilíndrica contra o papel, distribuindo a imagem de maneira uniforme.

Impressão de livros com qualidade na Quatrocor

O sistema Offset é um dos mais utilizados no mercado gráfico, assim como aqui na Quatrocor. Se destaca pelo uso de cores especiais e pela alta definição, além de ser o mais indicado para altas tiragens. Além da impressão de livros, ele pode ser aplicado para a impressão de revistas, itens de papelarias e materiais promocionais.

A impressão digital também é um sistema que pode ser indicado para a impressão de livros, utilizado para baixas tiragens e com dados variáveis. É um sistema rápido, moderno e com excelente definição. A Quatrocor trabalha com soluções tecnológicas e inovadoras para o melhor resultado final. Temos uma equipe de especialistas que irão te auxiliar quanto ao sistema de impressão mais indicado de acordo com a sua necessidade.

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